O copyright do título deste blog pertence ao Lobão. Por sinal nome de um dos seus discos (LP ou vinil, se preferir).
Cena 1 - Que coisa mais antiga! Semana passada estava na casa do Fábio, um amigo que mora em Istambul, e não me lembro bem qual foi a razão o assunto virou-se para o videocassete de quatro cabeças. O Fábio, foi mais fundo, ele lembrou-se do rebobinador de fitas de vídeo, que comprávamos como acessório para não gastar as quatro cabeças do videocassete. Naquele tempo havia também o vídeo de duas cabeças, um pouco mais barato. No entanto, o videocassete era um equipamento caro. Logo veio na minha memória meu primeiro videocassete Sharp, comprado num consórcio de 36 prestações e arrematado após grande expectativa de um lance dado para ter o equipamento o mais rápido na minha casa. Isso foi mais ou menos em meados dos anos 80. Pensei…Como evoluímos!
Cena 2 – Há algum tempo atrás, estava procurando alguns dos meus discos de vinil, e agora o outro Fábio, meu filho, me perguntou. Pai o que é isso? Falei – este é um disco de vinil. E o Fábio retrucou…Você ouvia musica nisso? Que coisa mais antiga! Me lembro que fazia as mesmas perguntas quando era garoto. Afinal, o barato da vida (obs.: esta palavra da forma como foi empregada é antiga e já não se usa mais) é sabermos que estamos em constante evolução - não somente tecnológica, mas também de costumes. Cada coisa no seu tempo. Assim caminha a humanidade. Não gosto de dizer – No meu tempo as coisas eram melhores. Até porque o presente também é o meu tempo. Daqui a 20 anos, provavelmente, estaremos lembrando dos dias de hoje. Moral da história. Viva o seu tempo. Viva o presente e desfrute. Até porque daqui a 20 anos o ipod como você o conhece será coisa do passado.
A seguir algumas coisas que fazíamos e que viraram coisas do passado. Você se lembra?
Armazenar dados num Disquete 5"1/4 – Tínhamos tantos disquetes quanto problemas.
Datilografar em Máquina de Escrever – E errei! Paciência… Se o branquinho não resolver vou ter que começar tudo de novo. Do zero. Um bom datilógrafo tinha que bater 300 teclas por minuto e sem erro.
Telefonar do Orelhão (telefone público) – Caiu a ficha? Depois o cartão de telefone foi um avanço.
Jogar Fliperama – Cinco minutos de felicidade, o dinheiro acabava e a gente voltava para casa.
Iniciar o computador via comando C:\ Prompt. Se lembra? Ou estou ficando velho? Pelo menos sou do tempo do computator (rsrsrs...)
Ouvir música no Walkman – O precursor do ipod. A fita cassete era para o dia todo. Cansávamos de ouvir as mesmas músicas. Ou então tínhamos que carregar aquela caixa com um monte de fitas K-7.
Fax - Ah o fax… Me lembro da primeira vez que vi um na Pfizer. O "Sr." Fax era tão importante que ficava na sala da presidência. Fiquei encantado. Como se pode colocar um documento e este ser recebido nos Estados Unidos após alguns minutos? É claro… isso se a mensagem não chegasse truncada (esta é outra palavra que não escuto há muito tempo)
Palavras que já não se usam mais ou estão caindo em desuso.
Merendeira – levamos a merenda (lanche) na merendeira.
Patota – Turma de amigos
Tá Russo – Tá complicado. Aqui uma lembrança da Guerra Fria
Decalque – Adesivo
Alpendre – Varanda de uma casa
Beleza – Legal/ bacana
Tempo da onça – Coisa Antiga
Papo aranha – Conversa sem sentido
Papo aranha – Conversa sem sentido
Papo cabeça - Conversa com conteúdo
Not OK (anos 80) A bit better (2010)
Se você é do tempo do Genius (primeira foto do post) você vai se entender tudo o que eu escrevi nesta postagem. Vamos ficar por aqui porque já está ficando antigo de mais. E viva a evolução!
Um abraço. Seja Feliz!!!