Brasil - Voltando as Raízes

Seguir adiante sempre me fascinou. Aprender e experimentar é o que nos move ao crescimento pessoal e existencial. Afinal, o grande lance de viver são as "estórias" que teremos para contar. E quanto mais vivida a vida é, mais e melhores serão estas "estórias". Algumas felizes e outras menos. No entanto, nunca podemos nos esquecer quais são nossas referências. Nelas criamos nossos alicerces e fundações.

Gosto de todos os anos voltar ao Brasil para me realimentar, rever, reaprender, redescobrir. Nesta vida um pouco nômade, também quero que meus filhos não percam referências de que têm uma pátria, família com avós, avôs, tios (as), primos(as), padrinhos, amigos e tudo mais que eles tiverem direito. Também quero que provem um pouco da cultura brasileira, da nossa forma de ser e estar do nosso povo, dos nossos sabores e principalmente do nosso olhar mais flexível e menos ortodoxo. Só não gosto da flexibilidade para a corrupção, arrogância e o descaso. Apesar de toda a maratona que passamos em menos de duas semanas; é sempre bom e prazeroso voltar para ver ou rever. Aqui deixo uma lista de pequenos prazeres que não abro mão nestes poucos dias de Brasil.

Encontrar com velhos amigos para uma boa conversa, preferencialmente com muito humor e frases bem brasileiras (ex: chutar o pau da barraca).

Acordar e ir na padaria para comer pão na chapa (no balcão) com queijo de minas e café (de coador) com leite e conversar com o homem do balcão (o nosso é o Gil).

Na culinária; comer pastel com caldo de cana (de preferência da feira e com direito a barulho), carne de sol com mandioca cozida em Brasília, paçoca de amendoim e doce de abóbora com côco. Comer beirute em SP no frevinho. Comer um bife acebolado com purê de batata. E quando possível, gosto de ir ao Sasha comer uma costela no bafo e com caipirinha de lima da Pérsia.

Reunir amigos para um churrasco com hora para começar, mas sem hora para terminar. Falar de música, política e futebol. Este último tenho procurado evitar, já que o meu Palmeiras não está com esta bola toda.

Sentado confortavelmente ler a Veja e Vejinha no Sábado e no Domingo correr para a banca de jornal para comprar a Folha de SP e ler cada página calmamente. Até mesmo os classificados. Comentário: como o Brasil está caro.

Ir para um parque, praça ou praia e correr sem ter que usar agasalho. Só calção e camiseta. Que calorzinho gostoso…

Entrar na Livraria Cultura ou Fnac; sem pressa, e explorar cada centímetro das publicações brasileiras (Livros, CDs e DVDs de shows). Voltar alguns dias depois só para checar se não esqueci de nada.

Desfrutar da informalidade. Andar de bermuda e havaianas e todos os dias dizer "meu amigo", até mesmo para quem não conhece.

Dar um beijo carinhoso na minha mãe e fazer todos os mimos que ela merece.

Volto cansado, mas com a baterias carregadas e pronto para começar o ano.

Um abraço. Seja Feliz!!!

2 comentários:

  1. Grande Stanley,

    Gostei do que vc escreveu... Essa volta para recarregar as baterias certamente ter permite voltar às raízes, e espero que tenha feito tudo, ou quase tudo, que mencionou...
    O Brasil, sim, está muito caro... quando comparo com um jantar em Paris, por ex., sinto saudades do vinho nacional... de lá...rs

    abraço grande, e parabéns pelo Blog !!!

    do primo Arnaldo

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  2. Arnaldo,

    De volta ao trabalho e com saudades. Espero por voces aqui.

    Abracos,

    Stanley

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